quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Azul.


Suando tão frio quanto todos os gelos que eu te dei,
Tremendo tanto quanto você, durante aqueles dias em que eu te fiz passar frio.
É como dizem, é sempre assim, o feitiço caiu sobre o feiticeiro.
Eu continuo achando minha frieza injusta, mas ainda não posso mudar nada.
Não sei controlar.
É mais uma vez a vida zombando comigo,
dizendo que eu não tenho poder sobre meus sentimentos.
Você não sabe o quanto eu quis estar ao teu lado.
O quanto eu quis querer te querer.
E talvez isso chegue perto de um verdadeiro te querer.
Tão perto - mas não o suficiente.
Talvez agora possamos constatar que te faço mais mal, do que bem.
Porque eu me sinto mesmo uma egoísta sem nome
por nunca querer te perder,
mesmo sem nunca querer, realmente, te ter.
Hoje, meu vestido tem novas cores.
Azul-culpa.

11 comentários:

  1. Este comentário foi removido por um administrador do blog.

    ResponderExcluir
  2. Consegui visualizar o azul culpa... Talvez eu tenha muito dele em mim.

    Lindos versos

    ResponderExcluir
  3. Acho que consigo entender essa culpa. Frieza é algo tão ruim!

    Mas você transforma isso em poesia.

    Sempre tão bela, Yasmin!

    Beijos.

    ResponderExcluir
  4. Não sei se essa foi a intenção, mas eu encherguei um azul-culpa meio filosófico, um azul heideggeriano, meio século XIX, início do século XX. Ficou muito show, dá pra fazer uma análise meio profunda do que escrevestes. Houve uma simplicidade, talvez, "pervertida"(não no significado de perverso-pejorativo, mas de "brincalhão", tranquilo de ler, quase isso, hehe) nas suas palavras. Dá pra ser simples ao pensar, ou extramamente viajante igual eu fiz.
    Esse azul me remete ao mistério, remete ao não feito, feito. Remete realmente a essa questão de culpa, lançada ao casual momento planejado, mas não esperado. Você fala de frieza, de um obscuro sentimento, não compreesnsível, e associa ao azul, traz a um questionamento existencial que uns filósofos do séc XIX/XX têm (talvez sem perceber)e abordam de uma forma totalmente diferente: essencia? verdade? que hoje permanece...
    No seu caso, a verdade é o amor (talvez)...

    é foi mais ou menos isso (mais uma analogia que uma constatação), viajei mais um pouco, mas não cabe aqui, haja palavras... heheheh

    ResponderExcluir
  5. oops, pelo menos do que "enxerguei", algumas correções ortográficas:

    enxerguei, do verbo enxergar, com x e não ch! heheh

    ResponderExcluir
  6. Azul-culpa... Vermelho do sangue dos versos quando sentem-se assim. Minha linda, que texto maravilhoso! Sinto toda a insconstância revelada aos olhos que talvez jamais entenderiam dessas palavras. A culpa, é o sentimento do não realizado ou do que ainda não foi feito por completo. Culpar-se é uma maneira de punir-se. Eu em minha existência tenho aprendido muito, principalmente sobre erros e acertos. Saiba, nem sempre tudo é um erro. A vida está aí pra isso, simplesmente nos faz aprender. E não há outra forma de aprendizado que não seja pelo erro. Com o tempo os erros vão diminuindo e a vida ganha outras cores, acredite.

    Um beijo, moça linda e sensível.

    ResponderExcluir
  7. Damos cores aos nossos sentimentos!
    beijos

    ResponderExcluir
  8. Realmentee... Azuul =/
    Os sentimentos siiim. tm muita cor.. \o\

    ResponderExcluir
  9. não preciso nem dizer que eu me identifiquei né? tudo a ver comigo, no momento.
    amo vc pequenininha rs

    ResponderExcluir
  10. Nossa estou amando seu blog você escreve muito bem,espero que eu consiga também escrever bem no meu http://isamichelly.blogspot.com/ pode visitá-lo?

    ResponderExcluir