quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Teatro

Qualquer passo firme me assustaria,
se eu os ouvisse.
Mas já não importava.
Eu não queria estar ali.
Não era pra ser,
e eu sabia disso desde o começo.
Por que, então, enfrentar a mim mesma?
Existem duas eu’s,
(essa é a sensação)
a rebelde e a contida.
Mas não queria ser nenhuma dessas.
Melhor seria não existir,
desexisistir por esses segundos,
ou por essa vida inteira,
sendo a segunda opção mais tentadora.
Encobrem-me os desejos de suicídio e destruição.
Mas a razão abafa.
O medo faz o grito virar sussurro.
E de repente, eu já esqueci a dor;
Passou, acabou.
Agora é a próxima cena.

Um comentário:

  1. que texto profundo *---*
    essa última parte , me identifiquei muito *---*
    "o medo faz o grito virar sussuro"

    arrasou !
    olha, o meu blog chama "O diario de Mallu", e eu ecsrevo sobre uma garota de 16 anos que tem que aturar o vizinho chato Felipe, o padastro enjoado, além de tentar descobir a todo custo que é que manda mensagens de amor anônimas pro seu celular . Ela é super divertida e autêntica, além de um pouquinho (não, muuuuito) mal humorada. vse vai viciar ! dá uma passadinha lá e deixa seu comentário (: um beijo !

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